sexta-feira, 3 de julho de 2009

Capítulo I – A soberba intelectual na relação professor-aluno

Quando o filósofo iluminista do século XVIII contesta a soberba intelectual, ele combate as idéias vigentes de sua época que caracterizam a educação como um mero instrumento reprodutor de conhecimentos da vida adulta, fazendo, desta forma, com que as crianças se tornem adultos em miniatura. Isto ocorre devido ao ideal capitalista de adquirir mão-de-obra de forma acelerada, o que ocasiona a alienação dos indivíduos perante as desigualdades entre os homens.

É neste ponto que é válido destacar o método da Pedagogia de Comenius, que é ensinar tudo a todos de forma mais rápida buscando a universalização do conhecimento por meio da organização e da sistematização do saber. Observa-se, portanto, que o período de transição do feudalismo para o capitalismo centraliza suas energias, no ponto de vista educacional, no conhecimento do professor, dando espaço para o surgimento do autoritarismo do educador.

Ao enfatizar o autoritarismo pedagógico, pode-se fazer uma analogia deste com o pensamento de Galileu escrito por Brecht: infeliz é o sujeito que descarta seu pensamento crítico para seguir uma verdade imposta por outro. Neste pensamento, é evidenciado a ignorância que o aluno pode viver ao acreditar que o professor é a fonte da verdade absoluta.

Tentando demonstrar o papel da criança na educação, que Rousseau parte de pressuposto básico do qual inicia toda sua teoria: mostrar que a educação é fonte demonstrativa dos interesses particulares da criança fazendo com que ela encontre sua capacidade de interpretar tudo que está em sua volta.

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